ANTI-CLÍMAX
© Alexandre Fernandes Heredia
Mão naquilo, aquilo na mão, esfrega, esfrega, línguas entrelaçadas.
- No, no, ahora no...
- ¿Por qué no?
- Usted sabe. Si mi novio descubre...
- ¿Cómo? Él no sabe donde estamos. Nunca descubrirá nada.
- No sé. Tengo miedo...
Mais beijos, mais esfregação. A blusa dela misteriosamente cai sobre o painel. Mais dois gestos rápidos e o sutiã já estava pendurado no encosto de cabeça do banco, indo contra todas as leis da física.
- No...
- Sí... Apenas un poco...
- Tengo vergüenza...
- Veni...
Língua toca mamilo, percorre o busto, o pescoço (arrepios!), queixo e pára na boca. Línguas se entrelaçam novamente. As mãos dela percorrem as costas dele, passando pela nuca e parando em seus cabelos, agarrando-os com força. A mão dele acaricia seus seios.
- Está bien, pero no se olvides del forro*.
- Ponga para mí.
- Dá-me...
- Ahhh...
Roupas voam aleatoriamente, mesmo no espaço apertado. O banco do motorista desce, a mulher desgovernada sobe, costas no volante, cabeça no teto, joelho direito na porta, esquerdo no freio de mão. Ancas com ancas, segundos para encontrar a posição correta, movimento descendente. Arcada superiora morde lábio inferior.
- Ahh, síííí...
- Humm.
Gemidos se tornam grunhidos, grunhidos se tornam gritos. Unhas rasgam pele, curvim e carpete com a mesma ferocidade.
Tlec!
- Que pasó?
- Nada, vení, hummm...
Movimentos ritmados e claustrofóbicos. Êxtase, delírio, “sí, sís”, gritos, sacolejar, ruídos estranhos.
- ¡Oh, Dios mio!
- Sí, sí, casi...
- ¡No, bolludo! Abre los ojos!
- Casi, casi...
Ela desmonta num movimento rápido, jogando-se no banco do passageiro. O parceiro olha-a frustrado.
- ¿Que pasa?
- ¡Mira, estúpido! Haga algo, rápido!
- ¡Aaaaaahhhhhh!
Descubra o que aconteceu, clicando no link abaixo:
http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI405151-EI1152,00.html
* "Está bem, mas não se esqueça da camisinha"(N.doA)
Mão naquilo, aquilo na mão, esfrega, esfrega, línguas entrelaçadas.
- No, no, ahora no...
- ¿Por qué no?
- Usted sabe. Si mi novio descubre...
- ¿Cómo? Él no sabe donde estamos. Nunca descubrirá nada.
- No sé. Tengo miedo...
Mais beijos, mais esfregação. A blusa dela misteriosamente cai sobre o painel. Mais dois gestos rápidos e o sutiã já estava pendurado no encosto de cabeça do banco, indo contra todas as leis da física.
- No...
- Sí... Apenas un poco...
- Tengo vergüenza...
- Veni...
Língua toca mamilo, percorre o busto, o pescoço (arrepios!), queixo e pára na boca. Línguas se entrelaçam novamente. As mãos dela percorrem as costas dele, passando pela nuca e parando em seus cabelos, agarrando-os com força. A mão dele acaricia seus seios.
- Está bien, pero no se olvides del forro*.
- Ponga para mí.
- Dá-me...
- Ahhh...
Roupas voam aleatoriamente, mesmo no espaço apertado. O banco do motorista desce, a mulher desgovernada sobe, costas no volante, cabeça no teto, joelho direito na porta, esquerdo no freio de mão. Ancas com ancas, segundos para encontrar a posição correta, movimento descendente. Arcada superiora morde lábio inferior.
- Ahh, síííí...
- Humm.
Gemidos se tornam grunhidos, grunhidos se tornam gritos. Unhas rasgam pele, curvim e carpete com a mesma ferocidade.
Tlec!
- Que pasó?
- Nada, vení, hummm...
Movimentos ritmados e claustrofóbicos. Êxtase, delírio, “sí, sís”, gritos, sacolejar, ruídos estranhos.
- ¡Oh, Dios mio!
- Sí, sí, casi...
- ¡No, bolludo! Abre los ojos!
- Casi, casi...
Ela desmonta num movimento rápido, jogando-se no banco do passageiro. O parceiro olha-a frustrado.
- ¿Que pasa?
- ¡Mira, estúpido! Haga algo, rápido!
- ¡Aaaaaahhhhhh!
Descubra o que aconteceu, clicando no link abaixo:
http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI405151-EI1152,00.html
* "Está bem, mas não se esqueça da camisinha"(N.doA)